Bem Estar

Mude seu Cérebro Transforme Sua Vida

Sem utilizar medicação, o treinamento neurológico com o Neurofeedback corrige a atividade cerebral envolvida com distúrbios comportamentais e emocionais

Quando o funcionamento de nosso cérebro sofre alguma alteração, seja decorrente de trauma, de acidente ou de fatores genéticos, frequências anormais são detectadas na eletroencefalografia – exame que avalia a atividade elétrica do córtex cerebral a partir de eletrodos colocados na superfície da cabeça. Essas frequências ou ondas elétricas anormais surgem em áreas específicas do cérebro, comprometendo seu funcionamento e causando sintomas comportamentais, emocionais ou motores indesejados e prejudiciais.

Se a atividade elétrica do nosso cérebro fica mais lenta ou acelerada do que o ideal, perdemos a habilidade de comandar de forma harmoniosa nossa vida pessoal, social e profissional ou escolar. Esse enfraquecimento do desempenho de partes específicas do cérebro gera comprometimentos, como ansiedade, síndrome do pânico, hiperatividade, déficit de atenção, depressão, agressividade, distúrbios de personalidade e do comportamento social, desequilíbrio e instabilidade emocional.

A boa notícia é que o treinamento neurológico por Neurofeedback possibilita reduzir ou eliminar os padrões neurológicos equivocados que estejam interferindo no perfeito funcionamento cerebral, sem a utilização de medicação. “Neurofeedback nada mais é do que o treinamento dos neurônios com o uso de equipamentos e softwares que dão feedbacks ou informações ao cérebro, na forma de estímulos sensoriais. Assim, é possível modificar progressivamente a atividade neurológica e fazê-la retornar ao funcionamento adequado, regularizando, consequentemente, a liberação dos neurotransmissores. E, para isso, não é necessário nenhum medicamento”, afirma a psicóloga Dra. Tânia Muratori, pós-graduada em Neurociência e com formação em Neurofeedback pela Biofeedback Certification International Alliance – BCIA.

A técnica age diretamente na causa da disfunção e não somente alivia os sintomas. “Além de regularizar a atividade neurológica de uma determinada região do cérebro que apresente alguma disfunção, seja ela originada por qualquer fator, o Neurofeedback também busca otimizar a atividade cerebral global na obtenção de estados de alta performance cerebral”, acrescenta a especialista.

 

 

Principais indicações do Neurofeedback:

  • Déficit de Atenção e Hiperatividade;
  • Dificuldade de aprendizagem;
  • Depressão e fibromialgia;
  • Ansiedade e pânico;
  • Fobias e enxaquecas;
  • Insônias e estresse;
  • Sequelas neurológicas;
  • Otimização do desempenho cerebral.

 

Resgatando a vida

“Eu renasci com o Neurofeedback”, comemora o corretor de imóveis Roger Belinski Maftum, de 35 anos, que sofria de insônia, déficit de atenção, hiperatividade e ansiedade que o prejudicavam em todas as áreas de sua vida. “Já tinha feito vários tratamentos psiquiátricos, com uso de medicação, mas somente o Neurofeedback resolveu os meus problemas. Já nas primeiras sessões fiquei mais tranquilo, mais controlado emocionalmente; encontrei o meu eixo”, diz o paciente.

O mesmo resultado positivo teve a bibliotecária Vera Lúcia da Graça, que durante anos sofreu de depressão profunda e síndrome do pânico e estava perdendo o ânimo pela vida. “Fiz vários tratamentos psicológicos e psiquiátricos, tomei todos os medicamentos possíveis e busquei todas as terapias alternativas, mas somente o Neurofeedback me devolveu a vontade de viver”, conta.

Depois das primeiras sessões, a paciente passou a dormir melhor e, gradativamente, foi reconquistando sua qualidade de vida. “Tinha perdido a identidade como ser humano e o Neurofeedback me devolveu os sonhos, meus desejos e objetivos. Hoje, olho a vida com olhos positivos e mais alegria”, conta a bibliotecária, que passou a vislumbrar novos horizontes e um futuro mais saudável e feliz.

Sem contraindicações

O Neurofeedback é uma tecnologia de ponta, utilizada pela NASA e pelo exército americano, que dá ao cérebro a oportunidade de se autorregular, não sendo invasivo, não tendo contraindicações e nem efeitos colaterais.

Inicialmente, realiza-se a avaliação da atividade elétrica cerebral do paciente por meio de eletrodos colocados sobre o seu couro cabeludo e ligados a um computador, para identificar possíveis irregularidades em seu funcionamento. Esta avaliação permite à psicóloga produzir um protocolo de treinamento neurológico específico para corrigir as disfunções encontradas e, consequentemente, promover o restabelecimento do paciente. De modo geral, o paciente apresenta melhora já nas primeiras sessões.

Os dados claros e objetivos da avaliação neurológica permitem também diagnósticos diferenciais mais precisos e seguros.

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