Bem Estar

Quando mudar de escola é uma necessidade

Se esta é a situação de seu filho, saiba o que precisa avaliar e como proceder

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Às vezes, a troca de escola se faz necessária, seja por mudança de cidade, por falta de adaptação ou porque a criança foi para uma série que a atual escola não oferece. Mais do que escolher bem a nova, é preciso que os pais conversem com as crianças e expliquem os motivos da mudança, evitando, assim, conflitos.

O melhor período para essa troca é no final do ano letivo, assim, os pais terão mais tempo para encontrar e decidir pela nova escola, além de tornar a mudança menos dramática, já que a criança não terá que cortar relação com professores e colegas antes da hora ou perder algum conteúdo escolar.

Entretanto, nem sempre isso é possível e, às vezes, a troca precisa ser feita ao longo do ano letivo. Como os motivos da mudança são muitos, é preciso que cada situação seja avaliada. Quando a mudança ocorre por causa de troca de cidade ou de a escola não ofertar o período para qual a criança está indo, o processo é muito mais fácil, afinal, na conversa a criança entenderá que não há opções e que a mudança é inevitável.

Se o caso em questão for a falta de adaptação da por parte da criança a metodologia da escola, “é preciso que os pais conversem com seus filhos e descubram o que está acontecendo e depois conversem com a escola, buscando solução em conjunto, mas, se não for possível, aí sim, a troca deve ser feita”, explica a psicopedagoga Sabrina Gelhorn, da Clínica Parceria.

Em algumas situações como esta, buscar ajuda profissional pode ser a solução. “Dependendo do caso, os pais podem buscar um psicopedagogo, para ajudar a encontrar a causa do problema da adaptação ou desenvolvimento da criança na escola”, explica a profissional. Entretanto, não é qualquer pequena dificuldade que deve levar os pais a buscar ajuda ou nova escola para os filhos, afinal, as crianças precisam aprender a enfrentar as dificuldades e vencê-las. “Os pais são as melhores pessoas para perceber quando se trata de algo mais simples ou de algo mais sério”, diz Sabrina.

Se o motivo do interesse da mudança for bulling, aí é preciso ainda mais atenção. “Primeiro, os pais precisam entender que não é qualquer gracejo que se caracteriza bulling. Para ser considerado, precisa ser persistente e apresentar desnível emocional e/ou físico. Se este for o caso, a troca pode ser indicado, mas, num primeiro momento, o ideal seria seu filho se fortalecer emocionalmente enfrentando este problema”, completa Sabrina.

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